quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mineração no Brasil Colônia (Século XVIII)



No final do século XVII, aparentemente os problemas econômicos de Portugal receberam um lampejo de esperança com a notícia da descoberta de ouro na região das Minas pelos bandeirantes paulistas, mais tarde, também descobriu-se em Goiás, Mato Grosso e no interior da Bahia.
Obviamente que a notícia atraiu a colônia toda a sorte e gama de aventureiros que buscavam na colônia uma saída para a sua condição de exclusão em Portugal, mas mesmo na região açucareira a sociedade, em decadência, desde a expulsão dos holandeses, viu grandes contingentes de investidores e aventureiros rumarem para o interior da colônia.
Esta nova situação faz com que a Coroa tome medidas para um maior controle, não só de acesso, mas também da cobrança dos impostos. Motivo pelo qual, ocorrerá algumas revoltas e uma certa ojeriza ao governo português e as arbitrariedades em relação a administração da região.




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Palavras-chaves para esta aula:

Mineração - sociedade mineradora - ouro de aluvião - faiscações - escravidão - quinto - Casas de Fundição - tropeiros - diamantes - Distrito Diamantino - Tijuco - Estrada Real - arrobas - Derrama - 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Revolução Francesa

Por que a Revolução Francesa é o acontecimento político mais importante da Era Contemporânea?
Como um a monarquia mais absolutista da Europa criou um cenário excludente (todo regime absolutista é tremendamente desigual) a ponto de fazer gestar e eclodir a Revolução?
Por que uma sociedade tão rigidamente dividida em estamentos?

Se houvessem reformas necessárias, como apregoava Voltaire, a Revolução teria ocorrido? Ou era um processo irreversível ante a estrutura que a sustentava, como afirmava Rousseau?
Certo é que a maior potência continental da Europa no XVIII, viveu dias, que viraram anos que por sua vez, alteraram não só a relação do poder com os demais na França, mas em todo o mundo. Após a Revolução Francesa, o que daí se originará, passará a mediar duas classes que até hoje buscam se sobrepor para fazerem valer seus anseios mais imediatos - Burguesia x Proletariado.
Como afirmou Victor Hugo no século XIX: "As Revoluções são como os vulcões - tem seus dias de chama e seus anos de fumaça" - assim, até os dias de hoje, inúmeros anseios sociais são evocados, quer por influência direta ou indireta, deste acontecimento que à mais de 2 séculos vislumbra, encanta e incompreende a humanidade.




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Palavras-chaves para esta aula:
Revolução Francesa - Absolutismo - Ancien Regime - Luis XVI - Maria Antonieta - Necker - Danton - Marat - Maximilien de Robespierre - Golpe do 18 do Brumário - Napoleão Bonaparte - 1º e 2º Estados - 3º Estado - Burguesia - Sans Cullotes - Servidão feudal - Nobreza de Toga - Guerras Contrarrevolucionárias - Sociedade de Corte - Processo Revolucionário - Ideias Iluministas - Crise climática - Crise política - Crise econômica - Crise social - Assembleia dos Estados Gerais - Assembleia Nacional Constituinte - Juramento do Jogo da Pelá - Monarquia Constitucional - Período do Terror - Convenção Jacobina - 1ª República - Guilhotina - Diretório - Comitês de Salvação Pública - Tomada da Bastilha - Novo calendário

Feudalismo


Baixa Idade Média - Europa Ocidental - Após longo processo de fragmentação da antiga ordem romana, reinos bárbaros instáveis politicamente e pouco duráveis geograficamente, tentam continuar sua lógica de herdeiros da tradição romana. Poucos conseguem. O cenário que se delineia é de fragmentação territorial e enfraquecimento do poder real.
De fato, o poder concentra-se nas mãos dos senhores de terras (feudais) que passam a exercer a autoridade militar e a submeterem o rei a seus desígnios e vontades. Numa economia pautada na subsistência, numa sociedade caracterizada pela estamentalidade e numa Igreja centrada no controle rígido de suas ações, nasce. na Baixa Idade Média, uma sociedade, designada como Feudal.
As relações estabelecidas entre as classes (oratores - belatores - laboratores) é 
pautada em contratos mútuos de vantagens e obrigações para ambas as partes.
 Sociedade enraizada numa lógica religiosa e controladora da Igreja, que convoca as Cruzadas, como maneira de externalizar a militarização e a violência na Europa Ocidental contra um inimigo em expansão - o Islã. Cruzadas estas que alterarão toda a dinâmica do Mundo Ocidental e passarão a compor um novo quadro que, aos poucos, vai destruindo as bases feudais desta Europa que se vendia como imutável.








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Palavras-chaves para esta aula:
Baixa Idade Média - relações horizontais (suserania e vassalagem) - relações verticais (servo-contratuais) - corveia - talha - banalidades - mão morta - tostão de Pedro - censo - enfeudação - autossuficiência - sociedade estamental - clero - nobreza - servos - Cruzadas - Guerra Santa - infiéis - Cruzada dos Mendigos - Cruzada das Crianças - Igreja





Renascimento Comercial e Urbano



Na lógica autossuficiente do Feudalismo, não havia espaço para a mobilidade social e muito menos para a econômica-comercial. Como desafiar uma estrutura tão pétrea e aos poucos criar possibilidades para a sua desestruturação por completo?
Qual a influência de fatores internos como a expansão das terras aráveis, a derrubada de florestas e a drenagem de pântanos, assim como o crescimento populacional na Europa a partir do século XI?
Qual a influência de fatores externos como as Cruzadas e a própria desestruturação da expansão islâmicas sob a dinastia dos Almorávidas?
Como se constrói uma dinâmica comercial que, aos poucos, vai corroendo e irrompendo um feudalismo solidamente construído e aparentemente, imutável?

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http://www.4shared.com/file/yH9gx0JA/ETEC_-_1_EM_-_Baixa_Idade_Mdia.html?
http://www.4shared.com/office/ilM4ghqg/ETEC_-_1_EM_-_Baixa_Idade_Mdia.html?



Palavras-chaves para esta aula:
Renascimento Comercial - Renascimento Urbano - Burgos - Cruzadas - arado de ferro - expansão das terras aráveis - contato Oriente e Ocidente - cidades italianas - Flandres - feiras medievais - Liga Hanseática - Colleganaza - Comandita - circulação monetária - Cartas de Franquia - artesãos e oficinas manufatureiras - Guildas - desestruturação feudal

Revolução Americana (Independência dos EUA)


Quais os condicionantes para a decisão de se romper laços de dependência?
Como Treze Colônias que gozavam de relativa independência em relação a sua metrópole iniciam um processo de emancipação e fundam um país com influência e ideais iluministas?
Quando num processo de decorrer de formação de uma sociedade que já está assentada numa certa autonomia administrativa, jurídica e econômica - passa a receber, fortemente, ideias iluministas e as utiliza para legitimar sua luta contra uma metrópole que tende a usar do arbitrarismo como maneira de silenciar os dissonantes. Assim, começa o processo de independência das Treze Colonias, pautado inicialmente na busca de uma igualidade representativa no Parlamento inglês. Após a formação, este novo país é regido pela desigualdade, sendo o poder exercido por uma gama de representantes regidos pela promoção da exclusão dos demais cidadãos e pela manutenção do sistema escravocrata.


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Palavras-chaves para esta aula:
Ideias Iluministas - Treze Colônias - Leis Intoleráveis - Lei do Chá - Lei do Açúcar - Lei dos Alojamentos - Lei de Quebec - Lei do Selo - Atos de Townshead - Declaração de Independência - 4 de Julho - Guerra de Independência - II Congresso da Filadélfia - Tratado de Versalhes - auxílio da França - Batalha de York - George Washington - Benjamin Franklin - John Adams - Thomas Jefferson - Comércio Triangular - Latifundiários - grandes comerciantes - intelectuais urbanos - Constituição de 1788 - emendas à Constituição - propriedade privada - direito de porte de arma

Revolução Industrial

Como se construiu a sociedade Capitalista-burguesa-assalariada-cronometrada que vivemos hoje?
Bom, esse longo processo de transformação das relações de trabalho, da lógica do tempo rigidamente cronometrado, do controle dos gestos e das ações do trabalhador e da produção em larga escala, se faz num momento único onde uma série de transformações pelas quais a Inglaterra vinha passando no século XVII, propiciaram transformações duradouras e adequadas para a concretização da Revolução Industrial na Inglaterra no XVIII.
Quais foram as pré-condições para a eclosão da Revolução? Quais os interesses envolvidos? Quais as classes atingidas e beneficiadas? Por que na Inglaterra? 
Os 1ºs movimentos contestatórios da lógica imposta pela industrialização também emergem quase na mesma época - o Ludismo, o Cartismo e os Trade Unions - a relação desses movimentos com a sociedade e os trabalhadores à época e as 1ªs conquistas trabalhistas.
Fordismo, Taylorismo e Toyotismo e as novas experiências de produtividade e organização em larga escala.



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Palavras-chaves para esta aula:

Revolução Industrial - Maquina a vapor - James Watt - Inglaterra - burguesia x proletariado - capitalismo industrial - capitalismo financeiro - 1ª Revolução industrial - carvão mineral - indústria têxtil - assalariamento - controle do tempo - 2ª Revolução Industrial - aço - petróleo - Taylorismo - Fordismo - Toyotismo - produção em larga escala - supressão do manufatureiro - Divisão Internacional do Trabalho - Ludismo - Quebradores de Máquinas - Cartismo - Trade Unions - 1ªs conquistas trabalhistas