quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Segundo Reinado (1840 - 1889)

Para o estudo desta aula, a apresentação foi dividida em etapas, sendo a inicial a Política do Segundo Reinado - caracterizada pelo embate de dois grupos - liberais e conservadores - que, originários da mesma base (grandes proprietários de terras e donos de escravos) pouco diferiam no projeto político. Revezando-se assim no poder, durante os 49 anos de Reinado de D. Pedro II.
Na parte econômica, mantêm-se a estrutura agrário-escravocrata-exportadora, já que está é a base de sustentação da elite fundiária. Mas, com a introdução de um novo produto que dinamizará a economia do Segundo Império e o retirará da letargia que se arrastava desde o Primeiro Império e o período conturbado da Regência. São observados alguns aspectos, como uma tentativa de modernização, mas sem perder o controle da ordem social ou alterar bruscamente a economia, daí o nome: Modernização Conservadora.
Na questão econômica também é enfatizada os breves períodos de surtos industriais no país, com destaque para a Era Mauá, cuja tentativa de estimular a economia e fazê-la congenere das potências europeias, é barrada pelas elites agrárias que manipulam as políticas do Estado e não permitem ameaça a base econômica do Império - "vocação agrária".
A mão de obra é abordada no sentido de analisar e apresentar a questão escravocrata no XIX, destacando a pressão inglesa para o fim do tráfico e os próprios movimentos internos que lutavam contra a escravidão - Movimentos Abolicionistas. Análise das principais leis abolicionistas e a culminação da Lei Áurea, em 1888. Nesse contexto, a entrada e o incentivo, cada vez maior, da migração para o Brasil, faz com que este receba cada vez mais levas de migrantes europeus, que, fugindo de um contexto europeu excludente - áreas de repulsão - buscam no Brasil uma oportunidade de melhorarem sua condição - área de atração.
Já a política externa, é destacada a atuação do Império nas chamadas Guerras Platinas - que envolviam países que estão ligados pela Bacia do Rio da Prata - Assim, há uma interferência do Império Brasileiro em assuntos uruguaios, argentinos e, mais tarde, paraguaios, no sentido de fazer valer seus interesses na região. O expoente máximo desta atuação do Império é destacado pela Guerra do Paraguai, onde, com uma coligação de Uruguai e Argentina, e logisticamente, da Inglaterra, o Império irá submeter este país mediterrâneo aos desmandos e autoritarismos, característicos dos países latinos e que estão sob o jugo dominante da Inglaterra.
Finalizando com  alguns aspectos que marcam o fim do Império, destacando as crises que o acometeram e o definham aos poucos - Crise Militar, Crise Religiosa, Crise Econômica e a Crise Abolicionista.


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Palavras-chaves para esta aula:

D. Pedro II - Golpe da Maioridade - Liberais e Conservadores - Luzias e Saquaremas - Parlamentarismo às avessas - Diplomacia - "eleições do cacete" - Modernização Conservadora - Café - Expansão Cafeeira - Vale do Paraíba - Oeste Paulista - Barões do Café - Surto Industrial - Era Mauá - Indústrias de bens de consumo - "vocação agrária" - Leias Abolicionistas - Lei do Ventre Livre - Lei dos Sexagenários - Leia Áurea - Lei Eusébio de Queiroz - "lei pra inglês ver" - Abolicionismo - Imigração - Sistema de \Parceria - Sistema de Colonato - Plantações de Café - Guerra do Paraguai - Questões Platinas - Questão Christie 

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