domingo, 17 de março de 2013

Antiguidade Oriental - Mesopotâmia e Egito Antigo




Denomina-se de Antiguidade Oriental os povos da região do Crescente Fértil (mesopotâmicos e egípcios), estes são caracterizados por serem as civilizações mais antigas do mundo (juntamente com os povos do vale do Rio Indo). 
Uma apresentação da região (geografia e ocupações iniciais), destaque para os sumérios com seus avanços na arquitetura, grande desenvolvimento da astronomia - pela necessidade de prever os fenômenos da natureza - e da astrologia, invenção do horóscopo. Uma breve observação sobre os Ácades e seu império (primeiro a ser centralizado), sob a figura de Sargão I. 
Aos assírios a capacidade de formação de um exército profissional - 1º a utilizar o cavalo como meio militar e a instabilidade gerada pela extrema violência para com os povos conquistados. Os babilônios e a centralidade e importância de sua cidade, se tornaram o centro das atenções por séculos - também vale destacar a compilação das leis - O Código de Hamurábi - fornece-nos um panorama geral da aplicação das leis e já evidencia um caráter de divisão social no julgamento.
Por último, uma abordagem do conceito trabalho e escravidão e de como a escravidão no Mundo Antigo apresenta diferenças abissais quando se comparada a praticada na Idade Moderna. A própria noção de antinaturalidade já é um elemento em destaque, assim como a autoescravização.


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Nesta aula sobre Egito Antigo são abordados e apresentados algumas interpretações errôneas, como a famosa frase de Heródoto em sua interpretação sobre as cheias do Nilo. Além, aspectos de um Estado centralizado, teocrático, burocrático e despótico. 
Alguns aspectos sociais como o papel de destaque da mulher nessa civilização e a dura vida do camponês preso em sua servidão e acachapado pelo braço armado de um Estado opressor e pouco dinâmico para os setores sociais.
Destaque para a forte religiosidade que sacralizava o seu líder - faraó - e lhe impunha uma áurea divina, esta forte religiosidade faz com que grandes obras e quase todas as ações tenham uma viés religiosa, sendo esta a base da mentalidade.
A burocracia faz criar uma classe ultraespecializada na escrita - os escribas - que pela primeira vez na história colocam os detentores de conhecimento num patamar acima do das demais classes. O que de certa forma é lógico, pois se não fosse pelo trabalho de compilação de história, de perpetuação de mitos e do controle crasso do pagamento de impostos, não poderia haver um Estado tão centralizado.
Por último, a grande importância - de influência religiosa - da preservação do corpo devido a crença na imortalidade, assim, temos avançadas técnicas de mumificação, acrescidas de uma medicina prática.


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Finalizando com os povos próximos a região da Mesopotâmia:
Fenícios - povo que se estabeleceu as margens do Mediterrâneo (costa do atual Líbano) e que se tornaram os grandes comerciantes da Antiguidade, tendo como papel de destaque a invenção da escrita que utilizamos hoje, composta por caracteres fonéticos que juntos formam palavras.
Hebreus - povo seminômade da região da Palestina, caracterizado por uma forte sociedade baseada na patriarcalidade e no monoteísmo. Tendo como base de sua sociedade um livro religioso - a Bíblia.
Persas - civilização da região do atual Irã, que por longos séculos dominará a região da Mesopotâmia, avançando ainda sobre o Egito e grande parte da Anatólia, conhecidos por seus sistema bem estruturado de estradas e pela eficácia de seu Estado.



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Bons estudos!

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