quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Era Vargas

A Revolução de 1930, caracteriza-se como um conjunto de forças opostas a política até então praticada pelas oligarquias estaduais. Nesse sentido, Getúlio Vargas veio a representar esse novo, desejado por tantos grupos dissidentes.
Para a análise de um governo tão longo, nas aulas, ele foi dividido em Provisório (1930-34), caracterizando-se suas ações intervencionistas nos estados, a Revolução de 1932 e a convocação de uma Assembleia Constituinte que culminou na Constituição de 1934, a mais progressiva, até então, na história do país. Subsequentemente, em uma eleição indireta, Vargas inicia o Governo Constitucional (1934-37), marcado pela liberdade partidária e a garantia de direitos individuais. Dois grupos são destaques nesse período: Aliancistas e Integralistas, que sintetizavam as ideologias correntes na Europa (socialismo x fascismo). Todas essas tendências representavam mais a pluralidade política do país à época, do que uma oposição de fato. 
Supondo uma possível conspiração comunista, revelada através do Plano Cohen (falso), Vargas se autoproclama protetor e salvador nacional e instaura uma Ditadura Civil (única no país), no que ficou conhecido como Estado Novo (1937-45), caracterizada pelo centralismo político, suspensão de direitos individuais e um controle das ações e gestos dos indivíduos (especialmente trabalhadores). Destaque para a entrada do país na Segunda Guerra e de acordos trabalhistas (CLT). Após o final da Segunda Guerra, a contradição de se lutar para levar liberdade na Europa não condiz com a Ditadura interna, daí seu afastamento e a volta à democracia na figura da eleição do General Eurico Gaspar Dutra.
Há uma abordagem rápida sobre o Governo Dutra, sua eleição, aproximação com os Estados Unidos, fechamento do PCB e rompimento das relações diplomáticas com a União Soviética. Também há uma análise da economia, com aumento da inflação e o acirramento entre os grupos nacionalistas x conservadores (entreguistas). Os objetivos e resultados do Plano SALTE.
O segundo Governo Vargas é marcado por uma forte ação populista e pelo temor inicial de um golpe militar, contido pelo Marechal Lott. A sua tendência nacionalista, de início, já cria rivalidades com vários setores, em especial, classe média, militares, EUA e grupos conservadores. O agravamento da situação econômica, somado a social (migrações, aumento da miséria) e a questão delicada da oposição, faz com que Vargas se desgaste a cada ação, leia-se Petrobras e Eletrobras. Suas ações arbitrárias de outrora, tinham que ser controladas dentro de um regime democrático. Daí sua crise de governabilidade, agravada com a tentativa de assassinato de Carlos Lacerda e o ultimato dos militares, levando ao suicídio em 1954.

Segue link:

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Palavras-chaves para esta aula:

Vargas - Revolução de 1930 - Crise de 1929 - João Pessoa - Julio Prestes - Washington Luiz - Revolução de 1932 - Constituição de 1934 - Constituição de 1937 - Constituição de 1946 - Voto feminino - Brasil na Segunda Guerra - Companhia Siderúrgica Nacional - Companhia Vale do Rio Doce - Petrobras - Dutra - Liberalismo - Zé Carioca - DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) - O rádio no Brasil - Censura - Intentona Comunista - Aliancistas (Aliança Nacional Libertadora) - Integralistas (Ação Integralista Brasileira) - Luiz Carlos Prestes - Desgaste de 1945 - Intervencionismo Estatal - Populismo - Controle Educacional - PTB - PSD - UDN - PCB - Carlos Lacerda - Atentado da Rua Toneleros - Suicídio

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